Richard H. Palmer
Devido à falta de uma estética de iluminação de palco bem desenvolvida, muitas escolas menosprezam/ignoram este aspecto da educação teatral e produzem diplomados que dominam as suas noções de electricidade, de electrónica, de óptica, de desenho e de equipamento, mas que não sabem como desenhar com a luz.
Cap. 1
Introdução
No desenho da iluminação de palco, a arte de preparação da luz para uma produção teatral, o desenhador de luzes é o responsável último pelo controlo de todos os aspectos visuais de uma produção teatral que não seja apresentada com luz do dia: o público tem que ter luz para conseguir ver. Porém, uma grande “inundação de luz” pode criar luminosidade suficiente para permitir a visibilidade. A iluminação por si só não é nem design nem uma arte.
As propriedades controláveis da Iluminação de palco:
Existem oito propriedades distintas da luz que são controladas pelo desenhador.
Intensidade.
Cor.
Direcção.
Forma.
Difusão.
Frequência.
Movimento.
Luminosidade.
As funções da Iluminação de palco:
Quais são os objectivos do desenhador de luzes?
Visibilidade selectiva.
Estabelecer “Dados Adquiridos”.
Colorir a imagem do palco.
Formular espaço e forma.
Centrar atenção.
Composição da imagem cénica.
De certo modo, todas as propriedades controláveis da luz podem ser consideradas como elementos de composição.
Estabelecer o ritmo.
Estabelecer o estilo.
Estabelecer um ambiente/estado de espírito.
A “teatralidade” da luz é aqui também uma consideração importante.
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